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Olímpio Antônio de Sousa (1896-1960)

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Era 26 de julho de 1896, em Caiçarinha, comunidade rural do município de Jaicós (PI), área atualmente pertencente à São Julião (PI), quando nasceu o quarto filho de Antônio João de Souza Brito e Joana Maria de Jesus. Era um domingo, dia de Santa Ana e São Joaquim, mas o casal resolveu batizar a criança, de olhos claros quase verdes, com o nome Olímpio Antônio de Souza.  Olímpio chegou ao mundo em um momento conturbado da história brasileira. A república tentava se firmar como novo regime baseado na repressão de revoltas e movimentos monárquicos, como a Guerra de Canudos (07 de novembro de 1896 - 05 de outubro de 1897), que eclodiu no Sertão baiano nos meses seguintes ao nascimento de Olímpio ao custa de milhares de vidas.  O conflito entre as forças Federais, do Presidente Prudente de Moraes, e os sertanejos pobres, liderados por Antônio Vicente Mendes Maciel (Nova Vila de Campo Maior, 13 de março de 1830 — Canudos, 22 de setembro de 1897), mais conhecido como “Antônio

Licínio Leopoldino da Rocha (1900-1982)

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Licínio Leopoldino da Rocha nasceu em uma quinta-feira, no dia 07 de junho de 1900, na fazenda Piranhas, que na época pertencia ao município de Pio IX (PI). Era oitavo de um total de 12 filhos do casal Leopoldino da Rocha Soares (1869-1934) e Maria Francelina da Rocha (1863-1948).  O Major Leopoldino era um grande fazendeiro e Licínio cresceu e viveu a juventude ajudando a família na labuta com o gado e na administração dos negócios.  No final da década de 1900, Jaime Leopoldino da Rocha (1888-1973), irmão mais velho de Licínio, por intermédio do Padre Marcos Francisco de Carvalho (1881-1923), foi estudar em São Raimundo Nonato, município do Sudoeste Piauiense.  Segundo a história oral contada pelos mais velhos, longe de casa, Jaime conheceu a bela jovem Alice da Silva Gomes (1894-1971), filha do fazendeiro Félix José da Silva e Roberta da Silva Gomes, naturais da comunidade Tanque Novo, município de São Raimundo Nonato. Não demorou muito para que Jaime Leopoldino

João Leopoldino da Rocha Beleza (1895-1927)

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"Proclamação da República", 1893, óleo sobre tela de Benedito Calixto (1853-1927). Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo Em 1895, o golpe político-militar da Proclamação da República estava consolidado com o advogado paulista Prudente José de Moraes Barros (1841-1902) no poder central como terceiro presidente do Brasil. Após dois presidentes militares, ele foi o primeiro civil a assumir o cargo e o primeiro mandatário a chegar a presidência através de eleição direta.  No Piauí, estava no executivo o governador nomeado, o militar Coriolano de Carvalho e Silva (1857-1926). Em sua administração, Coriolano fechou a Assembleia Legislativa, elaborou uma nova Constituição Estadual e construiu as estradas ligando as cidades de Valença, Picos e Jaicós.  General Coriolano de Carvalho e Silva - Foto: Barras Virtual Foi neste cenário político e histórico que em 17 de julho de 1895, na Fazenda Piranhas, município de Patrocínio, hoje Pio IX, Maria Francelina